Estamos vivendo um tempo onde damos vários nomes e criamos bandeiras para o que um único conceito e claro, resolveria: RESPEITO.
O que quero dizer é que todas essas iniciativas são nobres e válidas, porém não seriam necessárias se agíssemos com respeito com nosso próximo, colega, vizinho, familiar, ser humano, pet, meio ambiente e tudo e todos aqueles que hoje vivem discriminação.
Cada causa é válida pela necessidade iminente de respeito, respeito tal que é exatamente o mesmo que seu infrator também deseja. A diferença está na compreensão dos fatos, e na conscientização do que este significa.
Não me leve a mal, mas respeito não é algo obrigado, é algo cultural... Vem de berço, vem da aprendizagem diária, vem do exemplo, vem da vontade de mudar o mundo, vem de onde encontramos uma força que luta contra o preconceito. Sentimos revolta diante de impunidades, violência física ou moral, situações que agride nosso emocional, que fragilizam nosso senso de pertenço ou de outrem, porém, por que ainda somos tão primitivos e ainda vivemos tempos de separatismos?
Lembro de um livro “O admirável Mundo Novo”, que livro fantástico, irritante, provocativo, classificatório. Uma sociedade controlada pelo estado científico, separados por classes. A obra tem por objetivo mostrar que a sociedade deveria ser controlada estrategicamente para que erros brutais advindos dos sentimentos como amor, emoções, e até mesmo do senso de famílias, deveriam ser evitados e assim manter a ordem estabelecida. Parece loucura ler e falarmos de algo assim, mas te convido a refletirmos sobre o que a falta de respeito pode gerar. E neste livro, ele segue o desrespeito a partir do momento que infringe o todo, do gerar ao nascer, desenvolver e morrer.
Então se na vida real, é notório que não conseguimos nos colocar no lugar do outro, não sabemos de fato o que é respeito e acabamos incorrendo no mesmo erro. O que não difere da obra meramente simbólica que citei. Quem já não ouviu aquela máxima: “Eu sei o que estou te dizendo, mas eu não consigo fazer, espero que tu o faças.” Ou ainda, “Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”, esta por sua vez, chega a ser clichê. Estamos falando de todos nós, nós membros de uma sociedade, membros de uma família, profissionais e tantos de nós.
Sofro ao ler ainda casos de racismos, feminicídios, violências de todos os tipos. Onde vamos parar sociedade? Estudantes de psicologia falando mal de pessoas, médicos que olham mas não veem, pessoas brigam pra salvar animais (causa nobre) mas ignoram totalmente a dor de um ser humano, casos de profissionais renomados agredindo colegas (relativo ao caso do procurador que agrediu a supervisora recentemente), o negro que ainda precisa lutar pelo seu espaço, a moda que te impõe o ideal de manequim e felicidade, a sexualidade ainda questionada mesmo que veladamente, empresários extorquindo, e tantos outros exemplos que me motivam a escrever e compartilhar aqui com você!
Vamos criar uma nova onda, uma nova febre, um novo legado, a ONDA DO RESPEITO! E não espere ser respeitado para respeitar, isso pode demorar muito tempo.
Agora me conta aqui: você acha que o respeito é algo que vem da educação do lar, seja no exemplo, no espelhamento ou justamente em agir contrariamente ao que vê? Ou ainda, é algo que pode ser aprendido a qualquer tempo? Me conta, gostaria de conhecer tua opinião.
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Insights: O que é respeito/ Sinônimo de empatia/preconceito
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